Violenta
meu espírito
para que
tudo
que é frágil
se extingua
Mostra-me
o porque
da minha
fraqueza,
como a
fluidez
dos meus
passos,
sustenta
o medo
profundo
Atira-me
contra
o chão
para que
da fúria
renasça
minha ânsia
revolucionária
Liberta-me,
suplico-te,
liberta-me
pois nada
me faz mais
morto
do que
o cárcere
da solidão
individual
Nada me
degrada tanto
quanto a lógica
atomística,
inconscientemente
internalizada
que acompanha-me
em cada gesto,
em cada palavra,
como nome,
sobrenome,
como parte
de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário