quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Estética

Trago-te
poesia
em forma
de canto,
na vã
esperança
que sõe
magnético
e te atraia
para meu
mundo perdido
de fantasias

Encadeio
palavras
em versos
para que
sejam fortes
coletivamente
e não caiam
no abismo
insólito
da liberdade
individual

Prendo-os,
reviro-os
transformando
sua pobre
essência
na aventura
virtuosa
do meu
ser

Respiro-os,
vomito-os
me alimento
de seus
sintagmas

Reinvindico
seu prazer
estético
em uma
linguagem
puramente
matemática

Desperto-os
do tédio
e das
elocubrações
simplesmente
para que
se façam
reais,
encantados
e exclusivamente
teus.

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