Donde vem
o tecido
enigmático
que cobre
violentamente
minh'alma?
Donde nasce
a pele burguesa,
cirurgicamente
implantada sobre
a fraqueza
dessas veias
e tendões?
Donde brota
a barreira
intransponível
que separa
o eu do mundo,
o mundo de mim?
Donde jaz
a inquietação
fúnebre
que eleva o
espírito,
à mais completa
imoderação?
Parte ao acaso
do inferno orgânico,
da mão negra que
afaga o mundo,
da mais alta teoria
da alienação,
ou então,
simplesmente
da tarefa
falha
do convívio
mútuo?
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