Repentina paixão
me despertaste.
Teu olhar biônico,
teu ser reminescente,
teu sangue libertário.
Fez de mim o meu contrário,
entre a ficção e a realidade.
Nossos corpos, as taguagens,
tudo combinado,
é a perfeita harmonia do caos.
Visto então o vestido preto,
consciente de meu cárcere,
Celebro então o luto eterno
em um copo de vinho,tão seco
quanto o abismo que nos separa.
Olho atento os rabiscos no papel,
não tem forma ou métrica,
é você, simplesmente você
Nem mais, nem menos.
E talvez um pouco de mim.
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